LEI Nº 1.643, DE 13 DE JUNHO DE 2006.

 

AUTORIZA O PODER EXECUTIVO MUNICIPAL A CELEBRAR CONTRATO ADMINISTRATIVO PARA ATENDER AS NECESSIDADES EMERGENTES DE EXCEPCIONAL INTERESSE PÚBLICO E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS.

 

Texto para Impressão

 

A PREFEITA MUNICIPAL DE SÃO GABRIEL DA PALHA, do Estado do Espírito Santo: Faço saber que a Câmara Municipal decretou e eu sanciono, na forma do art. 70, inciso VIII, da Lei Orgânica do Município de São Gabriel da Palha a seguinte Lei:

 

DECRETA:

 

 

Art. 1º Fica criado o cargo de Gerenciador de Laboratórios de Informática, com carga horária semanal de 40 (quarenta) horas, piso salarial de R$ 1.200,00 (hum mil e duzentos reais), tendo como âmbito de ação:

 

a) explorar os recursos técnicos oferecidos pelos equipamentos da sala de informática;

b) aproximar os educadores desses recursos, desde os equipamentos até as ferramentas da Internet;

c) complementar as atividades propostas pelos educadores, buscando sites de interesse do conteúdo curricular para o professor conhecer e então decidir se usará com a classe;

d) apoiar os educadores nas atividades com os alunos, dividindo-se no atendimento a eles durante a aula;

e) organizar atividades na sala de informática fora do prédio das aulas: momentos de pesquisa de alunos e professores;

f) organizar o uso da sala para a comunidade escolar e a comunidade em geral: pesquisa, comunicação e serviços; e

g) treinar e capacitar os estagiários para acompanhamento das aulas nos horários estabelecidos.

 

Parágrafo Único. A contratação a que se refere o presente artigo tem o fim de suprir a demanda de pessoal na Secretaria Municipal de Educação e Cultura.

 

Art. 2º O detalhamento do presente é o constante do Anexo I que passa a fazer parte integrante desta Lei.

 

Art. 3º Fica o Poder Executivo Municipal autorizado a celebrar contrato administrativo para admissão de pessoal em caráter temporário, até 31 de dezembro de 2006, para prestação de serviços no atendimento ao objeto constante do Art. 1°.

 

Art. 4º É vedado o desvio de função do contratado na forma desta Lei.

 

Art. 5º O Contrato com base nesta Lei fica sujeito aos mesmos deveres, obrigações e regime de responsabilidade, aplicados aos Servidores Municipais de igual cargo ou assemelhado.

 

Art. 6º A rescisão do contrato administrativo antes do prazo previsto para seu término ocorrerá:

 

I - por conveniência administrativa, a juízo da Administração Pública Municipal;

 

II - pelo término do prazo contratual;

 

III - por iniciativa do contratado;

 

IV - por falta disciplinar cometida pelo (a) CONTRATADO (A).

 

Art. 7º O Contratado na forma desta lei será contribuinte do Regime Geral da Previdência Social, de acordo com a Lei n° 9.717 de 27 de novembro de 1998.

 

Art. 8º É assegurado ao contratado o direito de gozo de licença para tratamento da própria saúde, por acidente de serviço, por doença profissional, de gestação, de paternidade, ficando vedadas quaisquer outras hipóteses de afastamento.

 

Art. 9º O contratado com base nesta Lei, fará jus quando de direito, ao recebimento de Diárias, Serviços Extraordinários e Gratificação de Insalubridade nas condições estabelecidas em Lei.

 

Art. 10 As despesas decorrentes da execução da presente Lei, correrão à conta de dotações próprias consignadas no orçamento vigente de 2006 que serão suplementadas se necessário.

 

Art. 11 Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

 

Art. 12 Revogam-se as disposições em contrário.

 

 

PUBLIQUE-SE E CUMPRA-SE.

 

Gabinete da Prefeita Municipal de São Gabriel da Palha, em 13 de Junho de 2006.

 

RAQUEL FERREIRA MAGESTE LESSA

Prefeita Municipal

 

Publicada nesta Secretaria Municipal de Administração, na data supra.

 

JOAQUIM JOSÉ BONO DA SILVA

Secretário Municipal de Administração

 

Este texto não substitui o original publicado e arquivado na Prefeitura Municipal de São Gabriel da Palha.

 

 

ANEXO I

 

LABORATÓRIO DE INFORMÁTICA NAS ESCOLAS DE ENSINO FUNDAMENTAL

 

JUSTIFICATIVA:

 

As instituições educacionais não existem no vácuo. Elas são influenciadas pelos eventos sociais que constantemente ocorrem em tomo delas.

É dentro da perspectiva do inter-relacionamento escola-sociedade, das mudanças sociais e da necessidade de a escola ajustar-se a elas que entendemos o importante papel que a tecnologia da informação e comunicação tem a desempenhar na estruturação de uma educação sintonizada com as demandas atuais.

A escola não tem sido tradicionalmente, um ambiente receptivo às transformações e evoluções tecnológicas. Passou quase incólume pelo retroprojetor, pelo projetor de Slides, pelo televisor e pelo videocassete.

Um dado novo se apresenta, no entanto, diferentemente das tecnologias citadas, a multimídia, a internet e as tecnologias de informação e comunicação em geral se entranharam na vida das empresas e da juventude, a clientela básica da escola tomando se ferramenta natural de comunicação, diversas, aprendizagem e produtividade.

Diante de tantas informações e possibilidades, entendemos que a escola não pode ficar restrita ao reino da palavra, continuar sendo apenas oral e escrita, circular e linear. É preciso levantar os olhos, perceber a realidade em volta e trazer a realidade para dentro da escola, integrando-a ao seu fazer pedagógico. Para além, incorporar os saberes que os alunos possuem notadamente à enorme facilidade em lidar com os instrumentos tecnológicos, desenvolver e/ou aperfeiçoar suas competências e a habilidades nesta área, colocando-as a serviço da produção de conhecimentos.

Não se pode deixar de enfatizar, por fim, que, na sociedade do conhecimento, o domínio funcional do computador e das chamadas tecnologias de informação é condição necessária e passaporte para a cidadania.

Tais razões justificam a presença natural da tecnologia na rotina didática dos professores e no trabalho de aprendizagem dos alunos.

 

OBJETIVOS:

 

Desenvolver uma atitude de curiosidade, reflexão e critica frente ao conhecimento e à interpretação da realidade.

Exercitar a cidadania para a transformação critica, criativa e ética das realidades sociais.

Desenvolver e/ou aperfeiçoar competências e habilidade na área da informática colocando-a a serviço da produção de conhecimentos.

Utilizar a multimídia, a internet e as tecnologias da informação e comunicação como ferramentas naturais de comunicação, diversão, aprendizagem produtividade.


 

IMPLANTAÇÃO DE LABORATÓRIOS DE INFORMÁTICA NAS ESCOLAS DE ENSINO FUNDAMENTAL:

 

EMEF "Ilda Ferreira da Fonseca Martins".........................................(11 computadores)

Centro Integrado "Bem Viver".......................................................(11 computadores)

CUER "Francisco José Mattedi"......................................................(11 computadores)

EMEF "Irmã Adelaide Bertocchi".....................................................(21 computadores)

EMEF "Prot. Maria Celeste Torezani Storch".....................................(11 computadores)

EMEF "Bertolo Malacarne".............................................................(11 computadores)

 

PROPOSTA DE ATENDIMENTO AOS ALUNOS

 

IDADE

CURSO

MODULOS

DESCRIÇÃO

1ª A 4ª SÉRIES

PRIMEIROS PASSOS

PROGRAMAS EDUCATIVOS

Sistema Operacional

Textos

Apresentação de Slides

5ª SÉRIE

INFORMÁTICA BÁSICA

WINDOWS

DIGITAÇÃO

WORD

POWERPOINT

EXCEL

INTERNET

Sistema Operacional

Técnicas de Digitação

Editoração 1: Textos

Apresentação, Slides

Planilhas Eletrônicas

Acesso e Navegação

6ª SÉRIE

OPERADOR DE COMPUTADOR

ACCESS

FRONTPAGE

REDE

LINUX

Banco de Dados

Criação de Sites - Módulo Básico

Rede de Computadores

Sistema Operacional Linux

7ª SÉRIE

COMPUTAÇÃO GRÁFICA

FLASH

DREAMWEVER

COREL DRA W

PHOTOSHOP

Efeitos de Animação

Desenvolvimento de Web sites

Desenho Vetorial

Edição de Imagens

8ª SÉRIE

MANUTENÇÃO E REDE DE

COMPUTADORES

Eletrônica Básica

Montagem e manutenção

Configuração de Redes

Banco de Dados

Criação de Sites - Módulo Básico

Rede de Computadores

Sistema Operacional Linux

 

 

PLANEJAMENTO DIDÁTICO:

 

Os cursos serão ministrados por uma equipe de estagiários, previamente selecionados, com treinamento e acompanhamentos contínuos de um coordenador. O conteúdo das aulas será explanado a partir das apostilas, entregues aos alunos, com exercícios práticos e avaliações periódicas. A cada bimestre haverá uma reunião geral para avaliação dos resultados obtidos e elaboração do relatório bimestral que será entregue à Prefeitura Municipal de São Gabriel da Palha, para a sua apreciação.

 

PERIODO DE-REALIZAÇÃO:

Fevereiro à Dezembro de 2006.

PESSOAL ENVOLVIDO:

Professores, alunos, coordenador, estagiários.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 


PLANO DE AULA

 

1. WINDOWS - Apresentação pessoal; descrição do curso; regulamentos da escola; Introdução; O estudo do Hardware; Tipos de Hardware; Tipos de Computadores. (aula totalmente teórica)

 

2. WINDOWS - Ligando o computador; O estudo do Software; Uso do Mouse; menu iniciar; sistema operacional Windows; programa Paint; Botões de Controle; Explicando as partes de uma janela; ferramentas: lápis e borracha; desligando o computador.

 

3. WINDOWS -  Paint - elipse; retângulo; limpar imagem; linha; curva; balde; lupa; paleta de cores; botão esquerdo e direito do mouse. (Faça desenhos com os alunos, ex.: Bandeira do Brasil, logomarca da Globo, etc.)

 

4. WINDOWS – Paint - editar desfazer; caixa de complementos; atributos da imagem; teclas backspace e delete; Ferramentas: polígono; pincel; spray, selecionar; recortar; copiar; colar; área de transferência; botões de controle. (abra algumas imagens para explicar o conteúdo da aula).

 

5. WINDOWS: – Wordpad = Uso das Teclas: capslock; shift; enter; delete; backspace; home; end; Page up; Page down; acentuação; pontuação; símbolos. Exercício 02.

 

6. WINDOWS: Wordpad = Barra de Ferramentas e de Formatação completas; Configuração da página; visualizar impressão;  Exercícios  03.

 

7. WINDOWS: – WordPad = Selecionando o texto; formatar tabulações; tecla: tab; insert; inserir figura do Paint no WordPad; capa de trabalho – Exercício de revisão.

 

8. WINDOWS: Introdução ao Windows Explorer; Os Discos = Capacidade de armazenamento dos Mesmos; propriedades; rótulos; Criar pastas. Unidades de medida (Bits, Byte, Kilobyte, Megabyte, Gigabyte).

 

9. WINDOWS: – Explorer = Criar estrutura de pastas; renomear; apagar; copiar e mover pastas; Modos de Exibição; criar documentos no wordpad e salvar nas pastas; apagar e restaurar arquivos da lixeira..

 

10. WINDOWS: – Explorer = Propriedades do arquivo: ocultar e somente leitura; exibir opções de pasta; exibir extensões; menu documentos; menu iniciar; Barra de Tarefas.

 

11. WINDOWS: – Painel de Controle; Barra de Tarefa e Menu  Iniciar; Data e Hora; Mouse e teclado; Exercício 04.

 

12. WINDOWS: - Painel de Controle: Opções Regionais e de Idioma; Vídeo = plano de fundo; proteção de tela; aparência; configurações.

 

13. WINDOWS: – Impressoras; adicionar impressora (Rede e Local, tipos de Impressoras, laser, jato de tinta e matricial); localizar arquivos; instalar um Programa para aprendizagem. (HJ Datilografia, por exemplo).

 

14. WINDOWS: Exercício 05 – revisão geral de Windows.

 

15. WINDOWS: Avaliação para ½ turma.

 

16. WINDOWS: Avaliação para ½ turma.

 

17. WORD: - Apresentação do programa; configuração da página; zoom da página; cabeçalho e rodapé; inserir figura do arquivo e Clip-Art; formatar figura; marca d’água. (criar papel timbrado de uma empresa)

 

18. WORD: - Barra de ferramentas; adicionar e remover botões; Painel de Tarefas; Exercício 06; Salvando documentos.

 

19. WORD: – Autocorreção; correção ortográfica; desfazer e refazer; Barra de Formatação. Formatar Fonte; Barra de Ferramentas Desenho; WordArt; Exercício 07.

 

20. WORD: – AutoFormas; Movimentação em um documento; selecionando texto; Localizar; substituir; Ir Para; movendo blocos de texto; Exercício 08.

 

21. WORD: – Abrir arquivos; Sair de um arquivo; Parágrafos e Recuos; alinhamento dos parágrafos; recuos através da régua e do menu; Marcadores e Numeração; Letra Capitular. Exercício 09.

 

22. WORD: - Tabela = Criar Tabela; selecionar tabela, linha, coluna e células; propriedades da tabela; auto-formatação da tabela; inserir e excluir linhas e colunas; mesclar e dividir células.

 

23. WORD: - Tabela = formatar borda e sombreamento; botão tabelas e bordas; classificando colunas; ajustar colunas, linhas e células; Colunas e Inserir símbolos; Exercício 10.

 

24. WORD: Exercício 11 - Revisão.

 

25. WORD: Avaliação para ½ turma.

 

26. WORD: Avaliação para ½ turma.

 

27. EXCEL: - Introdução; fundamentos; movimentação; entradas de textos e números; elaborando uma planilha.

 

28. EXCEL: – Fórmulas multiplicação; divisão; subtração e média. Exercício 12 (Gaz).

 

29. EXCEL: Função SE e Juros; unindo as duas funções. Exercício 13 (Escola).

 

30. EXCEL: – Formatar planilha; Formatação Condicional; Copiar e colar células; cópia especial. Continuação do Exercício 13 – Escola.

 

31. EXCEL: – Formatar linhas e colunas; copiar fórmulas; Referencias. Exercício 14.

 

32. EXCEL: – Estilos para dados numéricos; Congelar Painéis; Assistente de gráfico; formatando Gráficos; Exercício 15.

 

33. EXCEL: Avaliação para ½ turma.

 

34. EXCEL: Avaliação para ½ turma.

 

35. POWER POINT: - Introdução, criando uma apresentação; trabalhando com textos; inserir figuras; formatar segundo plano.

 

36. POWER POINT: – trabalhando com autolayouts; desfazer e refazer; efeitos de transição; esquema de animação; personalizar animação.

 

37. POWER POINT: Modelos de Design; esquema de Cores; inserindo som.

 

38. POWER POINT: Exercício – Revisão.

 

39. POWER POINT: Avaliação para ½ turma.

 

40. POWER POINT: Avaliação para ½ turma.

 

 

Manual do Monitor

 

O aluno-monitor na sala de Informática:

 

Quem é o monitor? Um aluno? Um professor? É uma figura muito importante na sala de Informática da escola: ele pode contribuir para o sucesso das atividades pedagógicas ali desenvolvidas.

 

O que é preciso para ser monitor? Ter conhecimentos de Informática, disponibilidade de horário, facilidade nas relações humanas, fluência na linguagem oral, demonstração de iniciativa e criatividade, habilidade na escrita e gosto pelo trabalho coletivo.

 

O monitor não é apenas aluno, ele faz a ponte entre a Internet e o professor. Apoiar o uso da sala de Informática da escola é, em geral, a principal função do monitor. Esse apoio abrange muitas outras atividades que ele pode desenvolver para facilitar e potencializar o uso desse espaço tão importante na escola.

 

As atividades do monitor:

 

Explorar os recursos técnicos oferecidos pelos equipamentos da sala de Informática.

Aproximar os educadores desses recursos, desde os equipamentos até as ferramentas da Internet.

 

Complementar as atividades propostas pelos educadores, buscando sites de interesse do conteúdo curricular para o professor conhecer e então decidir se usará com a classe.

 

Apoiar os educadores nas atividades com os alunos, dividindo-se no atendimento a eles durante a aula.

 

Organizar atividades na sala de Informática fora do período das aulas: momentos de pesquisa de alunos e professores.

 

Organizar o uso da sala para a comunidade escolar e a comunidade em geral: pesquisa, comunicação e serviços.

 

Plano de trabalho do monitor

 

É muito importante que o monitor, com o professor responsável pela sala de Informática e/ou coordenador pedagógico da escola, monte um plano de trabalho para esse espaço de aprendizagem.

 

O planejamento do uso da sala de Informática da escola começa com uma visão geral do ambiente. Um começo de conversa pode ser:

 

ð      Quais são os objetivos do uso da sala de informática?

ð      Quais os tipos de uso que a sala de Informática poderá contemplar?

ð      Qual o público que utilizará esse espaço?

ð      Quais os horários de uso?

ð      Quem são os responsáveis?

ð      Quais são as regras de bom uso desse espaço?

 

O que pode acontecer se as regras de bom uso forem desobedecidas?

 

Após esse levantamento, é interessante que se organize um documento a ser anexado no "Quadro de Avisos" da sala com os objetivos e combinados de uso da sala de Informática.

 

Para facilitar a organização das atividades, é necessário pensar a divisão de horários para uso da sala de Informática por professores e alunos: atividades de pesquisa e estudo, formação dos docentes, uso da sala pela comunidade local etc. É interessante que todos os professores da escola conheçam essa organização para que possam se planejar e fazer suas demandas aos monitores.

 

Passando do macro-planejamento para o micro-planejamento, é importante que os monitores reúnam-se com os professores que utilizarão a sala de Informática. Professor e aluno-monitor devem fazer um plano de trabalho semanal ou mensal para a sala de Informática. Definir metas e atividades é muito importante, e mesmo que o planejamento não seja rígido, deve-se deixar bem claro aonde se quer chegar.

 

Qualquer plano requer um conhecimento prévio da situação. Saber qual é a situação inicial é a base para definir os pontos de partida. Antes de definir aonde se quer chegar, é preciso saber de onde se vai partir. Neste ponto, o aluno-monitor pode ajudar o professor a levantar:

 

ð      O que o professor espera do uso da sala de Informática com seus alunos?

ð      Quais recursos o professor conhece e utiliza?

ð      Quais recursos os alunos conhecem e utilizam?

 

Conhecendo melhor o grupo, fica mais fácil planejar as atividades. Mas, antes de defini-las, é preciso considerar o que queremos fazer, quais os recursos e o tempo disponíveis, o que se quer ensinar e quem vai aprender.  Com esse cuidado, as propostas de atividades serão mais adequadas.

 

Para acompanhar o uso da sala de Informática, registrar é importante. O registro é a memória do que se pensou em fazer, do que se fez e do que ainda precisa ser feito. Mantendo o registro do trabalho, organiza-se melhor e não se esquece do que já aconteceu. Portanto, sugere-se que o professor, com o aluno-monitor, registre os processos e as necessidades das atividades desenvolvidas.

 

Dicas para um bom trabalho

 

Como explicamos a função do monitor não é só fazer o acompanhamento técnico da sala de Informática. Ele tem de se relacionar bem com as pessoas, e isso não é pouco. Por isso, listamos abaixo algumas dicas que ajudarão o monitor a fazer um bom trabalho:

 

Manter o ânimo e o bom humor.

 

Quando surgir uma pergunta que ele não saiba responder, dizer honestamente que não sabe. Uma possibilidade é convidar o grupo a pesquisar e ajudar a encontrar a resposta.

 

ð        Saber dividir o tempo, ficando atento ao relógio.

ð        Ser flexível e fazer adaptações de acordo com a necessidade do grupo que está na sala de Informática no momento.

ð        Acolher com carinho e respeito cada integrante do grupo.

ð        Saber ouvir e estar aberto às contribuições dos professores e alunos.

ð        Ter objetividade na condução dos trabalhos.

ð        Tentar lembrar o nome das pessoas durante as atividades, pois isso fortalece a auto-estima dos participantes.

ð        Ganhar a confiança das pessoas; estabelecer vínculos tornando-se um verdadeiro parceiro.

ð        Procurar saber qual o grau de conhecimento que a pessoa tem de um determinado conteúdo/ferramenta e partir deste ponto para ensinar novidades.

ð        Ter paciência com o tempo do outro e respeitar o ritmo das pessoas. 

 

Mesmo com todos esses cuidados, na função de aluno-monitor, podem surgir algumas situações problemáticas. O que fazer nessas situações?

 

1. Há no grupo uma pessoa que quer competir com o monitor. O que ele deve fazer?

 

a) Não demonstrar irritação e não entrar na competição;

b) Dar espaço para que a pessoa possa expressar o desejo de falar e mostrar seu conhecimento;

c) Aproveitar as lideranças espontâneas;

d) Elogiar, se a contribuição for boa;

e) Estimular a participação de outros alunos/professores na discussão;

f) Utilizar a divisão de tarefas. Na maioria das vezes, essa prática permite que todas as pessoas participem mais.

 

2. Há no grupo uma pessoa desinteressada, desviando a atenção da turma. Sugestão:

 

a) Não tomar essa atitude como um desafio. Muitas vezes a pessoa não está interessada no tema e quer demonstrar sua má vontade. Outras vezes está vivendo uma situação delicada em sua vida pessoal. Tentar prosseguir normalmente com o trabalho sem entrar em choque.

b) Se for possível, procurar demonstrar sutilmente e com delicadeza (com o olhar, com sorriso) que gostaria que ela se envolvesse mais.

 

3. Há no grupo uma pessoa muito falante ou muito tímida. Nesse caso:

 

a) Para os falantes, valorizar as suas contribuições e, ao mesmo tempo, pedir que deixe espaço para os outros falarem.

b) No caso dos tímidos, não forçar a fala, especialmente em público. A participação poderá ser mais efetiva em pequenos grupos

 

 

ESTAGIÁRIOS PARA LABORATÓRIOS DE INFORMÁTICA

 

ESCOLA

Nº DE

  ESTAGIÁRIOS

 EMEF "IRMA ADELAIDE BERTOCCHI"

 

 1 - Bruno Campos Mantovanelli (Manhã)

 

 2 - Gislane Cada (manhã)

 

 3 - Genézio Mauri Filho (tarde)

 

 4 - Nara Cristina Maçal (tarde)

4

 EMEF "ILDA FERREIRA DA FONSECA"

 

 1- Vanessa Santana (manhã)

 

 2- Paulo Ricardo Almeida Angeli (tarde)

2

 EMEF "PROF MARIA CELESTE TOREZANI STORCHI"

 

 1- Tiago Teixeira Gomes (manhã)

 

 2- Giuliano Benincá Pupim (tarde)

2

 EMEF "BERTOLO MALACARNE"

 

 1- Natália da Silva Ribeiro (manhã)

 

 2- Cássio Xavier (tarde)

2

 CUER "FRANCISCO JOSE MATTEDI"

 

1- Maria Aparecida Bueno (Anderson B.)

1

 CENTRO INTEGRADO BEM VIVER - CIBEVI

 

 1- Geslaine de Oliveira Muniz (tarde)

 

 2- Moábia Alves Pedro (tarde)

2

 TOTAL

13